Candidato do PT tem casa atingida por tiros em SC
16 de setembro de 2024
Antônio Battisti diz que não há indícios de atentado, mas espera pela investigação da Polícia Civil
O candidato à prefeitura de São José, Antônio Battisti, estava assistindo a um filme na noite do último sábado (14), por volta das 20h, com a mulher e a filha quando acreditou que o barulho que escutou era uma descarga de uma moto, mas na realidade tratavam-se de tiros disparados em direção à sua residência, no bairro Flor de Nápolis. Imediatamente, Battisti chamou a Polícia Militar e a Guarda Municipal, que chegaram rapidamente ao local. Ninguém se feriu. O candidato disse à coluna que “não há indícios para afirmar ou caracterizar o ato como atentado”. Os policiais militares encontraram três cápsulas 9 mm deflagradas e, por ora, não há como determinar em que direção os tiros foram disparados. Battisti também informou que não recebeu ameaça alguma durante a campanha e reforçou que “não tive e não tenho desavenças pessoais”, tampouco a residência tem qualquer material de campanha que possa a caracterizar como a casa de um candidato. Segundo o candidato, a secretária municipal de Segurança, Defesa Civil e Trânsito de São José, Andrea Luiza Grando, lhe garantiu rondas da Guarda Municipal e a presença de equipes na região. Battisti agradeceu o profissionalismo da secretária e o apoio imediato da PM. “Estou tranquilo e seguro com a minha família, com a garantia de rondas da Guarda Municipal”, declarou. O candidato do PT explicou que seguirá o que a coordenação da campanha decidir. Antes da convenção que homologou seu nome, Battisti chegou a desistir de concorrer e voltou atrás a pedido do partido para disputar a prefeitura no quarto maior colégio eleitoral do Estado, uma das prioridades do PT: ter candidatos nos maiores municípios e nas capitais. No último sábado (14), foi efetuado um Boletim de Ocorrência sobre o incidente. Battisti espera que sejam identificados os autores para que se estabeleçam, nas investigações, as motivações para os disparos.
Polícia Civil investigará o caso
O delegado-geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, foi contatado pela coluna. Ele explicou que o caso será investigado. As autoridades da Polícia Judiciária foram pegas de surpresa com o ocorrido. Já, no Boletim de Ocorrência, Battisti afirma que recolheu os projéteis e chamou a PM, e que, em data anterior, quando estava chegando de seu comitê, foi informado por seu motorista que uma motocicleta estava os seguindo. Depois de pararem em frente ao local com as portas do veículo trancadas, perceberam que a motocicleta fez manobra de retorno e saiu em mão oposta. Tudo indica que o fator violência passou a fazer parte da campanha local. Na última quinta-feira (12), à noite, uma moto parou ao lado do veículo utilizado por um vereador do PL, candidato à reeleição, que era dirigido por um assessor. Quem conduzia a moto chegou a pôr um revólver na cabeça do funcionário e fez ameaças, mas quando percebeu que não era o político, liberou o assessor e foi embora.
Com informações SCC10
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