O que falta para o X, antigo Twitter, ser liberado no Brasil?

O que falta para o X, antigo Twitter, ser liberado no Brasil?

17 de setembro de 2024 Off Por Editor



  • Twitter já não funciona no Brasil desde 31 de agosto desde a determinação de Moraes

    Foi feita a transferência de R$ 18,35 milhões das contas do Starlink e do X, antigo Twitter, no Brasil, para os cofres da União, para pagamento de multas. Apesar disso, a rede social continua bloqueada. Mas afinal, o que ainda falta? O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a transferência direta de R$ 18,35 milhões das contas do Starlink e do X, antigo Twitter, no Brasil para os cofres da União. Os valores foram destinados para o pagamento das multas aplicadas à rede social e à empresa de internet via satélite de Elon Musk. Apesar da quitação das dívidas, a rede social continua bloqueada no país por descumprir outras ordens judiciais. A plataforma, que não funciona desde o dia 31 de agosto, não cumpriu o bloqueio de perfis que divulgavam mensagens de ataque à democracia, segundo o ministro, e ainda não instituiu representantes legais no X no país, como manda as leis. Como a plataforma ainda não se adequou às outras determinações, continua bloqueada no Brasil. Na decisão, divulgada na última quarta-feira (11), Moraes entendeu que a Starlink faz parte do mesmo “grupo econômico de fato” do X. No dia seguinte à decisão, os bancos Itaú e Citibank informaram à Suprema Corte que os valores foram transferidos. Com o pagamento realizado, os bloqueios dos ativos da Starlink foram cancelados, uma vez que o valor transferido era suficiente para arcar com as dívidas das empresas com o Estado brasileiro. A ordem de desbloqueio foi encaminhada ao Banco Central, à Comissão de Valores Mobiliários e aos sistemas de bloqueio do Judiciário. As contas da Starlink estavam bloqueadas desde 29 de agosto, um dia antes do X ter suas atividades suspensas no país. Quando ocorreu o bloqueio das contas, a empresa de internet divulgou um comunicado classificando a decisão como “inconstitucional”.

    Com informações SCC10