Chapecó terá estação de monitoramento do ar implantada pelo IFSC

Chapecó terá estação de monitoramento do ar implantada pelo IFSC

18 de setembro de 2024 Off Por Editor



  • Campus de outros três municípios de SC também receberão investimento por meio de projeto

    O projeto intitulado “Sistema Integrado de Monitoramento e Modelagem Numérica Climatológica e Ambiental para o Estado de Santa Catarina LMCA – Laboratório Multiusuário de Clima e Ambiente”, proposto pelo mestrado profissional em Clima e Meio Ambiente do IFSC, obteve recursos de R$ 2,5 milhões do Edital de Chamada Pública 15/2023 Multilab da Fapesc para a instalação de quatro estações de monitoramento meteorológico e da qualidade ar em Santa Catarina. Segundo o coordenador do curso, professor Mário Quadro, as estações encontram-se em fase de importação e devem estar funcionando no final de 2024. De acordo com o projeto, as estações estão previstas para serem instaladas nos Câmpus do IFSC de Florianópolis, Joinville, Criciúma e Chapecó. Mas, de acordo com o coordenador, a localização vai ser definida após reuniões com os câmpus. “As cidades que estamos propondo foram escolhidas para o monitoramento da qualidade do ar em municípios de alta densidade populacional no Estado”, explica Mário. Além das estações, os recursos do edital contemplam também a compra de um computador de alta performance computacional, com 800 processadores, para executar previsões numéricas de tempo e clima mais rapidamente, o que vai permitir uma melhor análise e elaboração de modelos matemáticos para a previsão e acompanhamento ambiental no Estado. O equipamento deve chegar no primeiro semestre de 2025. “O estado de Santa Catarina é cenário recorrente de diversos eventos meteorológicos extremos, cada vez mais frequentes, que provocam inúmeras perdas de vidas e impactos socioeconômicos. Nesse sentido, com as estações e o supercomputador, poderemos fomentar o estado com equipamentos de última geração visando para melhorar a capacidade preditiva destes eventos, contribuindo para a qualidade de vida dos catarinenses”, afirma o professor. O projeto foi elaborado em 2023 e encontra-se em fase de implantação. “Neste ano não tínhamos registrado nenhum evento tão grave em todo o estado quanto o da poluição por queimadas, mas já sabíamos da necessidade da instalação destes equipamentos. Vivemos um novo normal das mudanças climáticas e é crucial que Santa Catarina mantenha-se atualizada com as novas tecnologias necessárias para o monitoramento e previsão climática”.

    Com informações Coordenadoria de Jornalismo do IFSC