Alunas vão parar na UPA após ingerirem “balas suspeitas” em escola de SC

Alunas vão parar na UPA após ingerirem “balas suspeitas” em escola de SC

27 de setembro de 2024 Off Por Editor



  • Três meninas foram encaminhadas ao hospital com sintomas de intoxicação

    Um relato preocupante alerta pais, alunos e educadores sobre uma situação alarmante que ocorreu na última terça-feira (24) na Escola Básica Municipal Mutirão, em Lages. A mãe de uma aluna de 11 anos, Karen Francine Silva, compartilhou uma experiência grave após a filha apresentar sintomas de intoxicação na escola e parar na UPA depois de ingerir uma “bala suspeita”. Em entrevista, Karen contou que recebeu um telefonema do colégio informando que a filha não estava bem. Ao chegar à escola, encontrou a criança agitada, com pupilas dilatadas e comportamento estranho, como abraçar “todo mundo” e coçar excessivamente os dedos. Após ser levada à UPA, os médicos suspeitaram que ela havia consumido uma substância ilícita. Durante a conversa, a menina revelou que havia recebido uma bala de uma colega, descrita como “rosa com branca”. Além dela, outras duas alunas também apresentaram sintomas semelhantes e foram atendidas na UPA. A mãe mencionou que informações em grupos de alunos indicam que essa prática já havia acontecido outra vez, com a distribuição dessas “balas suspeitas”. A mãe relatou que quando esteve novamente na escola, presenciou uma menina dizendo “Sujou para nós, descobriram sobre a bala”. Após o incidente, a polícia foi chamada e um boletim de ocorrência foi registrado. Karen teme que o caso seja abafado, já que, segundo ela, uma situação semelhante ocorreu no ano anterior sem a devida investigação. Além disso, há suspeitas de que substâncias estejam sendo colocadas nas garrafinhas de água que os alunos levam para a escola, já que uma das alunas intoxicadas afirma não ter ingerido qualquer tipo de bala, mas que uma colega havia enchido a garrafa d’água dela, que é suspeita de ter intoxicado a menina. Karen fez um apelo aos pais: “Fiquem atentos ao que seus filhos estão fazendo, ao que estão recebendo na escola. Não permitam que eles aceitem qualquer tipo de bala ou bebida de colegas.” A situação no Colégio Mutirão levanta um alerta sobre a possibilidade de que casos semelhantes possam estar acontecendo em outras instituições de ensino. O Conselho Tutelar de Lages já esteve na escola e está tomando as devidas providências.

    “A avó e a mãe estavam completamente drogadas” afirma PM após incidente com balas em escola

    De acordo com o Tenente Coronel Rangel, comandante do 6º Batalhão da Polícia Militar, uma adolescente foi flagrada distribuindo uma substância ilícita, possivelmente ecstasy, na água de duas crianças, de 11 e 12 anos. Segundo informações do Tenente, assim que o fato foi descoberto, a diretora da escola levou as crianças para a UPA e acionou a Polícia Militar. Uma viatura foi enviada ao local, acompanhada pelo Conselho Tutelar, para lidar com a situação. A investigação levou a polícia até a casa da adolescente responsável pelo ato. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a avó e a mãe da menina completamente drogadas, visivelmente mais afetadas pelas drogas do que as próprias crianças. Diante dessa situação, o Conselho Tutelar tomou as medidas cabíveis, enquanto a Polícia Militar registrou um boletim de ocorrência. As investigações continuam, com a polícia buscando identificar a origem das drogas e como as crianças tiveram acesso a elas. O Tenente Coronel Rangel reforçou que a Polícia Militar de Lages está atenta à situação, comprometida a ajudar na prevenção para que este tipo de incidente não aconteça novamente.

    @radioclubelages

    🔴 Policia Militar se pronuncia sobre incidente com balas em escola.

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    Com informações SCC10