Ações criminosas na Grande Florianópolis: 18 foram presos e um foi morto

Ações criminosas na Grande Florianópolis: 18 foram presos e um foi morto

21 de outubro de 2024 Off Por Editor



  • Além disso, dois criminosos ficaram feridos

    Conforme o Ministério Público de Santa Catarina, 18 suspeitos das ações criminosas na Grande Florianópolis foram presos. Além disso, dois ficaram feridos e um foi morto durante a ação policial. No total, 300 policiais militares, uma centena de policiais civis e cerca de 90 viaturas estão mobilizadas na região. O Procurador-Geral de Justiça, Fábio de Souza Trajano, colocou as estruturas de inteligência do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) à disposição das forças de segurança do Estado para auxiliar no enfrentamento às ondas de ataques com incêndios e barricadas feitos em cidades da Grande Florianópolis, neste sábado (19.10). “Nossas estruturas de investigação permanecerão em contínuo plantão, a fim de garantir a normalidade da situação. O efetivo das nossas forças de segurança é suficiente para assegurar a circulação das pessoas. No entanto, solicita-se cautela ao se circular pelo Norte de Florianópolis”, ressaltou o Chefe do MPSC, Fábio de Souza Trajano. Dezoito homens foram presos em flagrante neste fim de semana por suspeita de participação em atentados na Grande Florianópolis. Durante audiências de custódia realizadas entre sábado (19) e domingo (20), a Justiça decretou a prisão preventiva de todos eles. As forças policiais acreditam que os ataques estejam relacionados a disputas territoriais entre facções criminosas em Santa Catarina. Houve incêndio de veículos e obstrução parcial de ruas e avenidas com barricadas e fogo em pneus, tanto na Capital quanto em outros municípios da Grande Florianópolis. A Central de Operações Policiais da PM registrou 21 focos de incêndio das 13h às 17h do último sábado, em áreas de Florianópolis, tanto na região insular quanto continental, além de São José, Palhoça, Biguaçu e Santo Amaro da Imperatriz. Os presos são suspeitos de participação direta nos conflitos entre facções e nos atos de incêndio. O Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional (NIS) e a Casa Militar do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) acompanharam a situação em conjunto com as forças de segurança, visando garantir a segurança dos magistrados, servidores e unidades judiciárias envolvidas nas audiências de custódia. Os suspeitos podem responder pelos crimes de participação em organização criminosa, incêndio criminoso e tráfico de drogas. Alguns deles já tinham mandados de prisão expedidos e determinações de regressão de regime por descumprimento de penas em curso. Nas operações, também foram apreendidas armas e munições.

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