Com piora da economia, Lula promete anunciar corte de gastos nesta semana

5 de novembro de 2024 Off Por Editor

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Presidente deve detalhar as medidas do governo federal para evitar mais um desgaste da figura de Fernando Haddad

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai anunciar o pacote de medidas para corte de gastos do governo federal nesta semana, conforme anunciou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A declaração foi dada em entrevista ao canal francês TF1, na última sexta-feira 1º. Lula deve se reunir com Haddad e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para debater o corte de gastos. O encontro ocorre nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto. Ainda não há horário definido, mas a previsão é para esta tarde. De acordo com Haddad, o Ministério da Fazenda já tem “várias definições” sobre possibilidades de cortes do Orçamento. Declarou que “as coisas estão muito adiantadas do ponto de vista técnico” em relação aos possíveis cortes de gastos. “Estaremos prontos nesta semana para anunciar.” “O presidente passou o fim de semana, inclusive, trabalhando o assunto e pediu que técnicos viessem a Brasília para apresentar detalhes para ele. Penso que estamos na reta final”, afirmou. Ao ser indagado sobre quais seriam os possíveis cortes de gastos, o ministro preferiu não detalhar: “Só por deferência ao presidente, ele quem vai organizar a comunicação, vamos aguardar algumas horas. Ele quem vai definir quem comunica, quem comunica e modelo de apresentação.”

Haddad cancela ida à Europa reunir com Lula para debater corte de gastos

O ministro da Fazenda cancelou sua ida à Europa nesta semana para debater um pacote de revisão de gastos do governo federal com Lula. Mais cedo, já ocorreu um encontro do alto escalão para discutir a agenda do G20. “Minha ida estava dependendo dessa definição de ser nesta semana ou na semana que vem em que seriam feitos os anúncios”, explicou Haddad. O ministro viajaria para a Europa nesta segunda-feira e só voltaria no próximo sábado, 9. Passaria por Paris (França), Londres (Reino Unido), Berlim (Alemanha) e Bruxelas (Bélgica). O ministro tinha agendas marcadas com autoridades e investidores dos respectivos países.