Policial Militar de Chapecó é preso em grande esquema de contrabando da PF

Policial Militar de Chapecó é preso em grande esquema de contrabando da PF

6 de novembro de 2024 Off Por Editor



  • A operação investiga crimes como peculato, facilitação ao contrabando, lavagem de dinheiro e organização criminosa

    Na manhã desta quarta-feira (6), foi revelado um esquema de corrupção entre servidores públicos da Receita Federal, incluindo um policial militar de Chapecó que acabou preso, a fim de se apropriar dos cargos para desviar mercadorias apreendidas e revender ilegalmente no mercado informal. Além de auxiliar na operação, o PM chapecoense prestava apoio na venda e na destinação dos produtos desviados. A Operação Entreposto, realizada pela Polícia Federal, em parceria com a Corregedoria da Receita Federal, resultou em nove prisões preventivas, 15 mandados de busca e apreensão e diversas ações de bloqueio de bens e contas bancárias, com valor estimado em R$ 37 milhões. Cerca de 90 policiais federais e 16 integrantes da Receita Federal participaram da operação, que cumpriu mandados em Santa Maria, Pelotas, Lajeado, Braga, Santo Augusto, no Rio Grande do Sul, e Chapecó, em Santa Catarina. Segundo a Polícia Federal, foram apreendidos 22 imóveis e 24 veículos, além de contas bancárias bloqueadas, todas relacionadas aos suspeitos do esquema.

    Investigações sobre o esquema

    As investigações começaram após uma denúncia interna da Superintendência da Receita Federal no Rio Grande do Sul, levando à descoberta de um esquema no qual servidores manipulavam registros de apreensão, desviando parte das mercadorias para revenda clandestina. De acordo com a PF, o grupo contava com a ajuda de particulares, alguns com antecedentes de contrabando e descaminho, que vendiam os produtos e repassavam parte dos lucros aos agentes públicos envolvidos, como “comissões” por vendas. A operação investiga crimes como peculato, facilitação ao contrabando, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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