
Oeste tem infestação de mosquito da dengue, aponta informe da Dive
13 de fevereiro de 2025Santa Catarina soma 4.495 casos prováveis da doença e 4 óbitos em investigação em 2025
O mais recente informe epidemiológico divulgado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) coloca a região Oeste como infestada por focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Os dados apontam que Santa Catarina já contabiliza 4.495 casos prováveis de dengue e 4 casos de óbito em investigação em 2025. Os números são referentes até o dia 10 de fevereiro. A situação é de alerta, pois as fortes chuvas somadas às altas temperaturas deixam o cenário propício para a proliferação dos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Publicado a cada 15 dias, o informe traz um panorama detalhado das arboviroses (dengue, chikungunya e zika) em Santa Catarina. O relatório identificou 11.347 focos do mosquito em 219 municípios. Dos 295 municípios catarinenses, 178 são considerados infestados pelo vetor, de acordo com critérios de disseminação e manutenção dos focos.
Destaques do Informe Epidemiológico
- ● Notificações de dengue: 12.965 no total, sendo 4.495 casos prováveis e 8.470 descartados.
- ● 4 óbitos em investigação.
- ● Sorotipos circulantes: Predominância do sorotipo DENV1, com a presença também do DENV2, sendo que o DENV1 é o sorotipo predominante.
A classificação de casos prováveis é um conceito adotado desde 2024, que inclui todos os casos notificados, confirmados, suspeitos e inconclusivos, exceto os descartados. Essa metodologia permite uma análise mais precisa do cenário epidemiológico, corrigindo possíveis atrasos na conclusão das notificações.
- Prevenção
- ▪ Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;
- ▪ Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
- ▪ Mantenha lixeiras tampadas;
- ▪ Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
- ▪ Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
- ▪ Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
- ▪ Mantenha ralos fechados e desentupidos;
- ▪ Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;
- ▪ Retire a água acumulada em lajes;
- ▪ Limpe as calhas, evitando que galhos ou outros objetos não permitam o escoamento adequado da água;
- ▪ Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;
- ▪ Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.
- Atenção aos principais sintomas:
- ▪ febre de 39°C a 40°C de início abrupto
- ▪ dor de cabeça
- ▪ fraqueza
- ▪ dores no corpo
- ▪ dor nas articulações
- ▪ dor no fundo dos olhos
- ▪ manchas pelo corpo
- ▪ perda de apetite
- ▪ náusea
- ▪ vômito
Com informações Oeste Mais