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PM tem prisão decretada por atropelar e matar pedestre em SC
18 de fevereiro de 2025Além de policial militar, o réu também já atuou como instrutor de autoescola
Um policial militar (PM) teve a prisão preventiva decretada após atropelar e matar um pedestre na madrugada de 27 de janeiro deste ano, em Tangará, no Meio-Oeste catarinense. O réu, que também já atuou como instrutor de autoescola, teria ingerido álcool e dirigia em alta velocidade quando atingiu a vítima, que atravessava a faixa de pedestres no centro da cidade.
Dinâmica do crime
De acordo com a denúncia, o acidente ocorreu por volta de 0h40min. Testemunhas afirmam que o policial havia consumido bebidas alcoólicas em um bar cerca de quatro horas antes. Além de dirigir em alta velocidade, ele fugiu do local sem prestar socorro e recusou o teste do bafômetro. O impacto da colisão foi tão forte que a vítima foi arremessada a mais de 24 metros.
Condenação
O réu foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado por perigo comum e impossibilidade de defesa da vítima, omissão de socorro e condução sob efeito de álcool. A denúncia do Ministério Público (MP) ainda inclui um pedido de indenização mínima de R$ 30 mil pelos danos causados à família da vítima. A prisão preventiva foi decretada na última sexta-feira (14) e a Justiça determinou que o policial seja levado ao Hospital da Polícia Militar, em Florianópolis, para avaliação médica. Dependendo do parecer, ele poderá ser encaminhado a um batalhão no Meio-Oeste ou internado em uma clínica especializada sob escolta 24 horas por dia. A decisão levou em conta a gravidade do crime, o risco de fuga e a necessidade de garantir a ordem pública.