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Mulher é morta a tiros pelo ex-namorado em apartamento em Chapecó
24 de fevereiro de 2025O crime brutal aconteceu na presença das sobrinhas da vítima, de apenas três e dez anos
Uma mulher de 25 anos foi morta com cinco tiros pelo ex-namorado dentro do próprio apartamento na noite do último sábado, dia 22, no bairro Vila Real, em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. O crime brutal aconteceu na presença das sobrinhas da vítima, de apenas três e dez anos, que foram trancadas em um quarto enquanto o agressor cometia o crime. Foi identificada como Samara Greiner da Silva, natural de Xanxerê. Vizinhos acionaram a Polícia Militar após ouvirem disparos de arma de fogo no interior do apartamento. Diante da gravidade da situação, a equipe do Tático invadiu o local utilizando escudo balístico. A jovem foi encontrada sem vida, com ferimentos na cabeça e em outras partes do corpo. As crianças, que testemunharam parte da violência, relataram que o suspeito, de 29 anos, pulou a cerca lateral do prédio e escalou até a janela do apartamento para invadir o local. Antes da chegada da vítima, ele tomou o celular das meninas e as obrigou a enviar mensagens para atrair a tia de volta para casa. As sobrinhas foram, então, trancadas em um dos cômodos da casa. Ao entrar no imóvel, a jovem foi surpreendida pelo ex-namorado, que a segurou pelo pescoço e iniciou uma discussão antes de atirar contra ela. Depois do crime, o homem tentou fugir pelas escadas, mas não conseguiu sair pela porta do hall de entrada, que estava fechada. Ele, então, voltou ao apartamento, pulou a janela e fugiu de carro. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado e constatou a morte da jovem. A Polícia Civil informou que o crime teria sido motivado por uma suposta restrição em relação à liberdade das crianças. No entanto, mais detalhes não foram divulgados, pois o caso segue sob investigação. “Ninguém tem o direito de tirar a vida de alguém! Descanse em paz Samara Que a justiça seja feita!”, escreveu uma amiga da vítima nas redes sociais. A Polícia Civil e a Polícia Científica assumiram a investigação do caso.