
Cesto Básico em Chapecó apresenta aumento no mês de março, aponta boletim
17 de março de 2025O Boletim de preços do Cesto Básico, desenvolvido pelo curso de Ciências Econômicas da Unochapecó e pelo Observatório Pollen, acompanha mensalmente os preços de 57 produtos e três serviços tarifados, considerando o consumo de famílias com renda entre 1 e 5 salários-mínimos. A coleta foi feita nos dias 7 e 8 de março, em nove estabelecimentos comerciais de Chapecó, demonstrou que, com o reajuste do salário mínimo, os consumidores chapecoenses agora precisam de 1,77 salários mínimos para adquirir o conjunto de produtos pesquisados. Com este aumento, acontece uma redução no poder de compra, exigindo um gasto adicional de R$ 96,70 para adquirir os mesmos itens do mês passado. Os produtos in natura lideraram as altas de preços, principalmente os ovos, que sofreram forte aumento devido à maior demanda durante a quaresma e à escassez no mercado externo. Esse movimento segue a tendência da inflação nacional, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou alta de 1,31% em fevereiro, a maior para o mês nos últimos 22 anos. As quedas de preço foram mais discretas neste mês, concentradas principalmente em produtos industrializados. O feijão se destacou entre as reduções, beneficiado pelo aumento da oferta no mercado doméstico. Já o custo total do cesto de produtos essenciais subiu de R$2.594,38 em fevereiro para R$2.691,08 em março, representando um acréscimo significativo. A cesta básica, composta por 13 itens essenciais como arroz, feijão, carne bovina e leite, acompanhou essa alta, registrando um aumento de 5% em relação a fevereiro, passando de R$573,15 para R$601,74. Entre os itens que mais impactaram essa elevação estão o tomate e o café, que teve uma alta de 16,5% devido a fatores climáticos adversos, como secas e ondas de calor.
Com informações curso de Ciências Econômicas da Unochapecó