
Árbitro da final do Catarinense tentou ser jogador da Chapecoense, diz diretoria
24 de março de 2025Arbitragem de Gustavo Ervino Bauermann gerou revolta na final da competição estadual
A arbitragem de Gustavo Ervino Bauermann, de 29 anos, foi muito contestada pela Chapecoense na tarde do último sábado, dia 22. O presidente do clube do Oeste deu fortes declarações após o final do jogo em que o Avaí foi campeão Catarinense. Alex Passos disse que o árbitro responsável por apitar a partida tentou ser jogador de futebol e chegou a fazer parte das categorias de base da Chape, mas não conseguiu subir para o profissional. Ele jogava como goleiro. O presidente do clube afirmou que chegou a mandar uma mensagem para o presidente da Federação Catarinense de Futebol quando o nome de Gustavo foi anunciado para apitar a partida. “Como que vai botar um árbitro que tem problemas com a Chapecoense? Ele foi dispensado da Chapecoense por ser ruim. Será que a Federação não teria condições de trazer um árbitro de fora?”, questionou. O gerente de futebol da Chapecoense, Rafael Lima, confirmou a versão do presidente sobre o histórico do árbitro com o clube e revelou que Gustavo foi vetado a subir para o profissional pelo próprio Gilmar Dal Pozzo, atual técnico da Chape. Gustavo Ervino Bauermann tem 29 anos e é natural de Campo Erê, no Oeste.
“A Chapecoense foi roubada”
No jogo, a Chapecoense abriu o placar aos 4 minutos do segundo tempo, mas o Avaí chegou ao empate depois de um pênalti marcado por Gustavo com auxílio do VAR. O resultado deu o título ao Leão da Ilha. Alex Passos disse que a diretoria cogitou inclusive tirar o time de campo durante a partida. “A Chapecoense foi roubada. Durante a situação, nós chamamos o jurídico para perguntar se poderíamos tirar o time de campo. ‘Ah, não dá porque você corre o risco de perder a vaga da Copa do Brasil’. Ok, então vamos continuar com essa patacoada, que foi essa decisão”. Ainda na entrevista, o presidente da Chapecoense disse que o clube vai fazer um estudo até para mudar de federação. “Ou vamos para a Paranaense, ou para a Gaúcha. É mais perto ir para Curitiba ou Porto Alegre do que vir para Florianópolis. E mais: se eu jogar com qualquer time da Federação Gaúcha, eu ganho 10 vezes mais”, declarou Alex, que se negou a receber a medalha de vice-campeão.
Com informações Oeste Mais