Projeto Farroupilha incentiva o resgate cultural
30 de maio de 2017Estão acontecendo em diversos espaços da cidade o Projeto Farroupilha. As atividades que iniciaram em março, envolvem 200 crianças de 4 a 9 anos de idade, de onze instituições municipais de ensino. Além de envolver alunos, incentivando o resgate dos valores culturais da tradição gaúcha, o projeto traz para os Centros de Tradições Gaúchas as famílias dos participantes, em ações que estreitam os laços entre a comunidade escolar.
Neste ano, quando completa a sua 7ª edição, o projeto acontece na EBM Dilso Cecchin, EBM Victor Meirelles, Ceim São Pedro, EBM Jacob Gisi, EBM Guido Mantelli e EBM Mirian Elena Meyer. A intenção é integrar as crianças em um universo cultural, através de danças típicas e do campeirismo, contribuindo desta forma para a melhoria do desempenho escolar e da socialização.
“Quando meu filho começou no Projeto Farroupilha ele tinha 10 anos, até o interesse pelos estudos mudou na vida dele. Ele ficou mais desinibido e participativo, até agora já participou de 5 rodeios pela Invernada Mirim e eu só tenha a agradecer a este Projeto tão maravilhoso que foi o que deu início às mudanças para melhor lá em casa”, conta a mãe Magda dos Santos.
Uma prerrogativa do Projeto tem sido o acompanhamento e participação das famílias que acontecem efetivamente nas atividades desenvolvidas pelo projeto, através de cursos de artesanato como crochê, tricô, bordados, chinelos e pinturas, simultaneamente. As ações propostas pelo Projeto visam resgatar os valores familiares e culturais não somente das crianças, mas de toda comunidade escolar, oferecendo ao público infantil uma opção que possa melhorar a qualidade de vida e a realidade social no meio em que as crianças estão inseridas.
“O Projeto possibilita inserir as crianças uma apresentação à cultura, dança, arte e música gaúcha. É fantástico e eles dão uma resposta muito boa. Hoje temos muitas crianças e adolescentes que saíram do Projeto Farroupilha que permanecem atuando e o grande objetivo é fazer inserção social via tradicionalismo gaúcho e como o CTG atende a comunidade, esta por sua vez também veio até o CTG. O diferencial no CTG a presença das famílias, dos costumes e regras a seguir. É um local de muito aconchego e respeito”, enfatiza a Diretora Cultural do Movimento Tradicionalista Gaúcho, Suzana Xavier.