
Santa Catarina registra mais de 29 mil focos do Aedes aegypti
11 de abril de 2025Estado registra 8 mortes e aumento de 829% nos casos de chikungunya em relação a 2024
Santa Catarina já confirmou 8 mortes causadas por dengue e chikungunya em 2025. Foram 4 óbitos por dengue e 4 por chikunguny, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). De acordo com o novo Informe Epidemiológico, já são 29.085 focos do mosquito Aedes aegypti em 249 municípios catarinenses. Isso representa um avanço preocupante do inseto que transmite dengue, chikungunya e Zika. Dos 295 municípios, 178 estão oficialmente infestados. Até segunda-feira (7), foram notificados 43.966 casos de dengue, dos quais 12.796 são considerados prováveis. O número preocupa e exige atenção da população para evitar a proliferação do mosquito.
Mortes por dengue:
- Adolescente de 17 anos – Descanso (26/01)
- Idosa de 71 anos – Itapoá (25/02)
- Idosa de 90 anos – São Miguel do Oeste (01/04)
- Mulher de 76 anos – Itajaí (02/04)
Além disso, outros sete óbitos estão sendo investigados.
Casos de chikungunya crescem mais de 800%
Outro dado alarmante: o número de casos prováveis de chikungunya aumentou 829% em comparação ao mesmo período de 2024. Foram 1.114 notificações, com 576 casos prováveis e 426 confirmados.
Mortes por chikungunya:
- Idoso de 83 anos – Florianópolis (01/01)
- Idosa de 85 anos – Xanxerê (17/03)
- Idosa de 80 anos – Xanxerê (03/04)
- Idosa de 76 anos – Xanxerê (04/04)
Um óbito ainda está em investigação.
O que diz o boletim?
O boletim é publicado a cada 15 dias e traz um panorama das chamadas arboviroses (dengue, chikungunya e Zika) no estado. Com os números em alta, a recomendação das autoridades é clara: todo cuidado é pouco. Elimine água parada, use repelente e procure atendimento ao primeiro sinal de febre, dor no corpo e manchas vermelhas.